quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Sondas chegam à órbita de Marte

Concepção artística mostra a sonda Marven já na órbita do planeta Marte (Foto: Divulgação/Nasa)

Sonda da Nasa chega a Marte

A sonda americana Maven chegou esta noite à órbita de Marte, após uma longa viagem de dez meses, de acordo com a agência espacial americana, a Nasa. A missão tem o objetivo de descobrir o que levou o planeta a perder grande parte de sua atmosfera no passado.
A Maven (Mars Atmosphere and Volatile Evolution) partiu da Terra em novembro do ano passado e viajou 711 milhões de quilômetros, ao custo de US$ 671 milhões, entrou na órbita de Marte aproximadamente às 23h25 deste domingo (21/09/14), no horário de Brasília.

Uma vez na órbita provisória, começará um período de cinco semanas para a calibragem dos instrumentos da Maven. Em seguida, a sonda entrará em uma órbita elíptica definitiva de quatro horas e meia, que lhe permitirá realizar observações de todas as latitudes e camadas da atmosfera superior de Marte, com altitude variável de 150 km a 6.000 km.

A Missão Maven tratará de responder de onde veio toda a água que havia em Marte em um passado distante, assim como o dióxido de carbono (CO2). São questões importantes para se compreender a história do planeta, de seu clima e da possibilidade de vida.

Maven conta com oito instrumentos, entre eles um espectrômetro de massas para determinar as estruturas moleculares dos gases atmosféricos, e um sensor SWEA (Solar Wind Electron Analyzer), que analisará o vento solar. A sonda de 2,45 toneladas foi lançada em novembro de 2013 de Cabo Canaveral, Flórida.

Sonda Maven, que fará missão em Marte, é lançada de Cabo Canaveral, na Flórida (Foto: Michael Berrigan/Reuters)
Sonda Maven decolou em 18 de novembro de 2013 de Cabo Canaveral, na Flórida (Foto: Michael Berrigan/Reuters)

Fonte: G1


Sonda indiana entra na órbita de Marte

A Índia conseguiu nesta quarta-feira (23/09/14) colocar sua sonda espacial Mars Orbiter Mission (MOM) - também chamada de Mangalyaan - na órbita de Marte, um sucesso para esta primeira missão do país ao Planeta Vermelho, anunciou o primeiro-ministro Narendra Modi.

"A Índia conseguiu chegar à Marte. Felicitações a todos vocês, ao país inteiro. A história foi escrita hoje", disse Narendra Modi na sede da Agência Espacial Indiana, em Bangalore. A sonda havia sido lançada em 5 de novembro do ano passado.

A MOM foi concebida e desenvolvida em tempo recorde e com um baixo orçamento, mas tornou a Índia o primeiro país da Ásia a chegar a Marte, se unindo a Estados Unidos, Rússia e Europa.

Com um orçamento de US$ 74 milhões, a missão indiana custou uma fração da sonda Maven, lançada pela Nasa - a agência espacial americana - e que entrou na órbita marciana no último domingo. "Conseguimos em nossa primeira tentativa. A ISRO desenvolveu este engenho espacial no tempo recorde de três anos, e todos os indianos estão orgulhosos de vocês", disse Modi aos membros da agência espacial.

A sonda indiana está equipada com sensores destinados a medir a presença de gás metano na atmosfera de Marte, o que reforçaria a hipótese da existência de uma forma de vida primitiva no planeta.

Foto do lançamento do foguete que enviou a sonda para Marte em 5 de novembro de 2013 (Foto: Arun Sankar K/AP Photo)
Foto do lançamento do foguete que enviou a sonda para Marte em 5 de novembro de 2013
(Foto: Arun Sankar K/AP Photo)

Fonte: G1


domingo, 21 de setembro de 2014

Buraco Negro



Os buracos negros são uma das mais importantes descobertas científicas de todo o século XX. Chamamos de buraco negro uma região no espaço que contém tanta massa concentrada que nenhum objeto consegue escapar de sua atração gravitacional. Ou seja, trata-se de um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz.

Em 1968, o físico americano John Archibald Wheeler usou pela primeira vez a expressão "buraco negro". O termo "buraco" indica que os eventos ocorrido em seu interior não são vistos por observadores externos, enquanto o termo "negro" é usado porque nem mesmo a luz (velocidade de aproximadamente 300.000 km/s) pode escapar do seu interior.

Um buraco negro pode ter qualquer tamanho. Alguns são formados por fusões de vários outros, e com apenas três características:
  • massa
  • momentum angular (spin)
  • carga elétrica
Depois de formado, o tamanho do buraco tende para zero, logo sua densidade tende para infinito.

Fonte: Só Geografia





Como Surge Um Buraco Negro

O surgimento dos buracos negros está relacionado com o ciclo de vida das estrelas. As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo. Após um longo tempo brilhando e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. Então, seus destinos dependem do seu tamanho. As mais massivas explodem. No lugar das supernovas (nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões) o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contrai. Outras vezes, o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro.
Fonte: Só Geografia



sábado, 20 de setembro de 2014

Via Láctea - Colisão entre Via Láctea e Andrômeda





















De acordo com uma nova simulação, uma colisão cósmica como a que ocorreu entre 

as galáxias espirais NGC 2207 e IC 2163 ocorrerá entre a Via Láctea e Andrômeda,
enquanto o Sol ainda existir.

Por JR Minkel
Caso o Homo Sapiens sobreviva na Terra por mais dois bilhões de anos, nossos 
descendentes poderão testemunhar um belo espetáculo no céu noturno. Pesquisadores
reafirmam que a Via Láctea deverá colidir com nossa vizinha mais próxima, a galáxia 
de Andrômeda ─ bem antes de o Sol colapsar numa anã branca ─ destruindo a Terra 
nesse processo.

A aproximação dessas galáxias poderá facilmente lançar o Sistema Solar para uma 
região isolada da Via Láctea ou transferi-lo para a galáxia de Andrômeda, segundo 
os astrônomos T. J. Cox e Abraham Loeb do Centro de Astrofísica de Harvard-
Smithsonian, em Cambridge, Massachusets. 

Os dois pesquisadores simularam essa colisão com base na velocidade relativa entre 
as galáxias e a quantidade de gás e matéria escura existente no espaço entre elas, o 
que provoca o arraste de seus movimentos.

Andrômeda se encontra atualmente a 2,3 milhões de anos-luz. Os pesquisadores 
sabem que elas estão se aproximando a 230 mil km/h, mas desconhecem sua 
velocidade transversal Se seu deslocamento transversal for suficientemente rápido ela 
não atingirá a Via Láctea.

Loeb observa que “é muito provável que as duas se choquem, mas sabe-se lá
quando, em três, cinco, dez bilhões de anos”. Considerando os últimos modelos
de estrutura das galáxias e assumindo uma velocidade transversal reduzida, Cox e
Loeb concluíram que em dois bilhões de anos Andrômeda deverá tocar a Via Láctea.
Eles anunciaram este resultado num trabalho submetido à revista Monthly Notices of the 
Royal Astronomical Society. Os dois núcleos galácticos ficariam orbitando, um em torno 
do outro, por mais três milhões de anos até se fundirem.

Nessa época, as estrelas que compõem as duas galáxias espirais coalescerão
lentamente formando então uma galáxia elíptica ─ talvez a “Androláctea” ─ com
características próprias. Embora a maioria das estrelas esteja muito afastada para
colidirem, a força gravitacional de uma das galáxias atrai as estrelas da outra.

O Sol deverá se manter ativo até que esse cataclisma ocorra. Seu destino vai depender
do ponto onde estará na órbita de 24 mil anos luz que executa em torno do centro da
Via Láctea. Os pesquisadores calculam que quando os núcleos das duas galáxias se
fundirem, o Sistema Solar terá 50% de chance de ser expulso para uma fina cauda que
se estenderá da Androláctea, a uma distância três vezes maior do núcleo que a distancia
a que está hoje do centro galáctico.

Cox e Loeb também verificaram que existem 3% de chance de o Sol entrar em
órbita de Andrômeda, quando as duas galáxias colidirem. Alterando os dados
iniciais a simulação leva a outros resultados. É interessante notar, comenta o astrônomo
Gregory Laughlin, da University of Califórnia, em Santa Cruz, é que Cox e Loeb
determinaram órbitas razoáveis para o Sol e algumas resultaram numa faixa
plausível de cenários que o Sistema Solar poderá encontrar.

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Via Láctea - Novas Estrelas ao Redor da Via Láctea




Por Ken Croswell

Pela primeira vez astrônomos detectaram estrelas em um enorme fluxo de gás lançado pelas Nuvens de Magalhães, as duas galáxias mais brilhantes que orbitam a nossa Via Láctea.

Procuradas há décadas,essas estrelas recém-descobertas são jovens, o que significa que se formaram recentemente, quando o gás das Nuvens de Magalhães colidiu com o gás da Via Láctea.

As estrelas recém-nascidas oferecem informações sobre processos que ocorreram no passado do Universo, quando pequenas galáxias ricas em gás colidiam para dar origem a gigantes como a Via Láctea. “Essa é a primeira e única interação galáctica que podemos modelar em detalhes”, declara Dana Casetti-Dinescu, astrônoma da Southern Connecticut State University, que aponta que outras colisões de nuvens gasosas entre galáxias ficam mais distantes, e que portanto são mais difícieis de observar. “Nós não temos tantas informações sobre interações entre sistemas mais distantes”.

Cerca de duas dúzias de galáxias revolvem ao redor da Via Láctea, mas apenas as Nuvens de Magalhães são brilhantes o suficiente para que astrônomos amadores possam vê-las a olho nu. O que realmente diferencia as duas é seu vigor: ao contrário de outros satélites da Via Láctea, as Nuvens de Magalhães têm grandes quantidades de gás, a matéria-prima de novas estrelas.

As Nuvens de Magalhães com certeza ficam próximas: a Grande Nuvem de Magalhães fica a apenas 160 mil anos-luz da Terra, enquanto a Pequena Nuvem de Magalhães fica a 200 mil anos-luz de nós, e a 75 mil anos-luz de sua companheira. Conforme as duas galáxias orbitam a Via Láctea, é provável que também orbitem uma a outra.

Um olhar mais detalhado das Nuvens de Magalhães revela mais detalhes. No início dos anos 70, rádio-astrônomos descobriram um longo fluxo de gás que acompanha as duas galáxias enquanto elas nos orbitam.

Esse gás, chamado de Fluxo de Magalhães, consiste principalmente de átomos neutros de hidrogênio, que transmitem ondas de rádio com 21 centímetros de comprimento. Um componente gasoso mais curto fica adiante das Nuvens de Magalhães, e por isso foi batizado de Braço Dianteiro. Do início do Braço Dianteiro até o fim do Fluxo de Magalhães, essa faixa gasosa tem pelo menos 200 graus de comprimento e se estende por mais de meio milhão de anos-luz de espaço.

Assim como a Lua eleva os mares terrestres, o arrasto gravitacional da Grande Nuvem de Magalhães removeu a maior parte desse gás da Pequena Nuvem de Magalhães, que não tem tanta força para segurá-lo. Estrelas também devem ter se espalhado a partir das Nuvens de Magalhães. Ainda que tanto estrelas quanto gás existam entre as Nuvens de Magalhães, ninguém nunca tinha encontrado qualquer estrela no Fluxo de Magalhães ou no Braço Dianteiro. Até agora.

Casett-Dinescu e seus colegas usaram o telescópio Walter Baade, de 6,5 metros, no Observatório Las Campanas, no Chile, para revelar seis luminosas estrelas azuis no Braço Dianteiro. “Elas se formaram no local”, declara a pesquisadora. “Elas não têm outra opção, porque são muito jovens – elas não tiveram tempo suficiente para viajar das Nuvens até sua localização atual durante seu tempo de vida”. Cinco das seis estrelas estão a aproximadamente 60 mil anos-luz do centro da Via Láctea, perto da periferia do disco estelar de nossa galáxia.

Como a maioria das galáxias espirais, a Via Láctea mantém um vasto reservatório de gás hidrogênio que circunda o disco estelar. Então as estrelas recém-nascidas podem ter se originado em nossa galáxia. Mas as estrelas compartilham a velocidade do gás no Braço Dianteiro, sugerindo que elas surgiram conforme seu gás se chocou com o disco externo de gás da Via Láctea, comprimindo o gás do Braço até que ele produzisse estrelas.

Os astrônomos relatam suas descobertas no volume de 1º de abril de The Astrophysical Journal Letters.

Ainda que as estrelas devam seu nascimento ao gás das Nuvens de Magalhães, elas agora revolvem ao redor de um novo mestre: a Via Láctea, que aumentou seu tamanho já imponente ao arrebatar gás de seus dois satélites mais extravagantes e transformá-lo em novas estrelas, um processo que nossa galáxia deve ter explorado várias vezes em épocas antigas enquanto crescia para se tornar uma gigante.


Créditos: D. Nidever et al, NRAO/AUI/NSF e A. Mellinger, Pesquisa Leiden-Argentine-Bonn (LAB), Observatório Parkes, Observatório Westerbork e Observatório Arecibo




Imagem: D. Nidever et al, NRAO/AUI/NSF e A. Mellinger, Pesquisa Leiden-Argentine-Bonn (LAB), Observatório Parkes, Observatório Westerbork e Observatório Arecibo




Galáxia - Via Láctea



A Via Láctea é uma galáxia espiral da qual o Sistema Solar faz parte. Vista da Terra, aparece como uma faixa brilhante e difusa que circunda toda a esfera celeste, recortada por nuvens moleculares que lhe conferem um intrincado aspecto irregular e recortado. Sua visibilidade é severamente comprometida pela poluição luminosa. Com poucas exceções, todos os objetos visíveis a olho nu pertencem a essa galáxia.

Sua idade estimada é de mais de treze bilhões de anos, período no qual passou por várias fases evolutivas até atingir sua forma atual. Formada por centenas de bilhões de estrelas, a galáxia possui estruturas diferenciadas entre si. No bojo central, que possui forma alongada, há uma grande concentração de estrelas, sendo que o exato centro da galáxia abriga um buraco negro supermassivo. Ao seu redor estende-se o disco galáctico, formado por estrelas dos mais diversos tipos, nebulosas e poeira interestelar, dentre outros. É nesta proeminente parte da Via Láctea que se manifestam os braços espirais. Ao seu redor encontram-se centenas de aglomerados globulares. Entretanto, a dinâmica de rotação da galáxia revela que sua massa é muito maior do que a de toda a matéria observável, sendo este componente adicional denominado matéria escura, cuja natureza se desconhece.

O Sistema Solar localiza-se a meia distância entre o centro e a borda do disco, na região do Braço de Órion, que na verdade trata-se somente de uma estrutura menor entre dois braços principais. Ao redor da galáxia orbitam suas galáxias satélites, das quais destacam-se as Nuvens de Magalhães.
Fonte: Wikipédia





Estrutura

A Via Láctea é uma galáxia espiral barrada, formada por quatro estruturas principais. A região central caracteriza-se por um bojo alongado formado sobretudo por estrelas antigas e onde possivelmente encontra-se um buraco negro supermassivo. Ao seu redor está o disco galáctico cujo diâmetro chega a aproximadamente cem mil anos-luz. Neste disco encontram-se estrelas jovens, nebulosas e regiões de formação estelar, que se organizam de forma a criar os quatro braços espirais principais da galáxia. Por fim, ao redor destas estruturas está o halo galáctico, cujos componentes mais proeminentes são os aglomerados globulares de estrelas antigas que orbitam o centro galáctico. Ao redor da galáxia existe ainda um halo de gases circundantes, além da matéria escura, que, embora indetectável diretamente, afeta sua dinâmica de rotação. A magnitude absoluta integrada da Via Láctea é de -20,6, que seria o brilho visível se toda a luz da galáxia fosse concentrada em um ponto a 32,6 anos-luz do observador.

Fonte: Wikipédia









Via Láctea tem a forma de uma espiral, com um denso bojo central cercado por quatro braços espiralando para fora, contidos num halo maior e menos denso.
Não podemos observar a forma espiral porque o Sistema Solar está em um dos braços espirais, o braço de Órion. A galáxia é enorme: cerca de 100 mil anos-luz de diâmetro, em comparação, o Sistema Solar parece pequeno, cerca de 12 horas-luz de diâmetro (13 bilhões de quilômetros).
Em noites de verão limpas, a Via Láctea pode ser vista estendendo-se da constelação meridional de Sagitário, onde é mais brilhante à constelação do Cisne, a grande cruz do norte. Durante o inverno, é mais vaga e cruza o céu perto de Órion e Cassiopéia. A Via Láctea tem falhas escuras em muitos lugares. Essas falhas são formadas por nuvens de poeira chamadas nebulosas, que bloqueiam a luz das estrelas situadas atrás delas.



quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Galáxia



Uma galáxia é um grande sistema, gravitacionalmente ligado, que consiste de estrelas, remanescentes de estrelas, um meio interestelar de gás e poeira e um importante mas insuficientemente conhecido componente apelidado de matéria escura.

As galáxias contêm quantidades variadas de sistemas e aglomerados estelares e de tipos de nuvens interestelares. Entre esses objetos existe um meio interestelar esparso de gás, poeira e raios cósmicos. A matéria escura parece corresponder a cerca de 90% da massa da maioria das galáxias. Dados observacionais sugerem que podem existir buracos negros supermaciços no centro de muitas, se não todas as galáxias. Acredita-se que eles sejam o impulsionador principal dos núcleos galácticos ativos – região compacta no centro de algumas galáxias que tem uma luminosidade muito maior do que a normal. A Via Láctea parece possuir pelo menos um desses objetos.

Existem provavelmente mais de 170 bilhões de galáxias no universo observável. Em sua maioria elas possuem de 1 000 a 100 000 parsecs de diâmetro e são separadas por distâncias da ordem de milhões de parsecs. O espaço intergaláctico é preenchido com um gás tênue com uma densidade média de menos de um átomo por metro cúbico. A maior parte das galáxias está organizada numa hierarquia de associações conhecidas como grupos e aglomerados, os quais, por sua vez, formam superaglomerados maiores. Numa escala maior, essas associações são geralmente organizadas em filamentos e muralhas, que são circundados por vazios imensos.



Via Láctea (nossa galáxia)



Tipos e Morfologia


Existem três tipos principais de galáxias: elípticas, espirais e irregulares. Uma descrição ligeiramente mais extensa dos tipos de galáxias baseada em sua aparência é dada pela classificação de Hubble. Como esta classificação é totalmente baseada no tipo morfológico visual, ela pode desconsiderar algumas características importantes das galáxias, como a taxa de formação de estrelas (em galáxias starburst) e a atividade no núcleo (em galáxias ativas).





Elípticas
O sistema de classificação de Hubble identifica as galáxias elípticas com base em sua elipticidade, variando de E0, quase esféricas, até E7, que são bastante alongadas. Essas galáxias têm um perfil elipsoidal, o que lhes confere uma aparência elíptica independentemente do ângulo de visão. A sua aparência mostra pouca estrutura e elas têm tipicamente pouca matéria interestelar. Consequentemente, essas galáxias também possuem uma porção pequena de aglomerados abertos e uma taxa reduzida de formação de novas estrelas. Em vez disso, elas são geralmente dominadas por estrelas mais velhas e evoluídas, que orbitam o centro comum de gravidade em direções aleatórias. Neste sentido, elas têm alguma similaridade com os muito menores aglomerados globulares.


As maiores galáxias são elípticas gigantes. Acredita-se que muitas galáxias elípticas se formam devido à interação de galáxias, resultando em colisões e junções. Elas podem crescer a tamanhos enormes (comparados com os das galáxias espirais, por exemplo), e galáxias elípticas gigantes são frequentemente encontradas perto do núcleo de grandes aglomerados de galáxias. Galáxias starburst são o resultado de uma colisão galáctica, que pode levar à formação de uma galáxia elíptica.

Galáxia elíptica Messier 87 (M87) ou NGC 4486

Espirais
Galáxias espirais consistem de um disco giratório de estrelas e meio interestelar, juntamente com um bulbo central destacado, composto geralmente de estrelas mais velhas. Estendendo-se para fora deste bulbo existem braços relativamente brilhantes. Na classificação de Hubble, as galáxias espirais são indicadas como tipo S, seguido por uma letra (a, b ou c) que indica o grau de aperto dos braços espirais e o tamanho do bulbo central. Uma galáxia Sa tem braços apertados e pouco definidos, com uma região de núcleo relativamente grande. No outro extremo, uma galáxia Sc tem braços abertos e bem definidos e uma pequena região de núcleo.Uma galáxia com braços pouco definidos é às vezes chamada de galáxia espiral floculenta, em contraste com as galáxias espirais de grande desenho, que têm braços espirais proeminentes e bem definidos.


A maioria das galáxias espirais possui uma faixa linear de estrelas em forma de barra que se estende para fora de cada lado do núcleo e depois se junta à estrutura do braço espiral. Na classificação de Hubble, elas são designadas por um SB, seguido de uma letra minúscula (a, b ou c) que indica a forma do braço espiral, da mesma forma como são categorizadas as galáxias espirais normais. Acredita-se que as barras sejam estruturas temporárias que podem ocorrer como resultado de uma onda de densidade irradiando-se para fora do núcleo, ou devido a uma interação de maré com outra galáxia. Muitas galáxias espirais barradas são ativas, possivelmente como resultado de gás sendo canalizado para o núcleo ao longo dos braços.


A Via Láctea é uma grande galáxia espiral barrada em forma de disco, com cerca de 30 mil parsecs de diâmetro e mil parsecs de espessura. Ela contém cerca de 200 bilhões de estrelas e tem uma massa total de 600 bilhões de vezes a massa do Sol.

Galáxia espiral Andrômeda


Galáxia espiral Galáxia do Rodamoinho


Irregulares

Galáxias irregulares são um tipo de galáxia que apresentam uma estrutura morfológica desordenada ou caótica, ou seja, não possuem formas elípticas ou espirais, mas sim forma indefinida. Geralmente esse tipo de galáxia tem uma grande quantidade de estrelas recém-nascidas e continuam a proliferar novas estrelas estando sempre em intensa atividade.

Dificilmente galáxias irregulares possuem grandes dimensões, e mesmo assim as de tamanho avantajado normalmente são resultado de colisões entre duas galáxias.

Alguns cientistas acreditam que as galáxias irregulares típicas podem ser a primeira fase de evolução de uma galáxia elíptica ou de uma galáxia espiral.

Galáxia irregular Sextante



Galáxias irregulares anãs Nuvens de Magalhães



Outras Morfologias


Peculiares
Galáxias peculiares são formações galácticas que desenvolvem propriedades não usuais devido a interações de maré com outras galáxias. Um exemplo disto é a galáxia em anel, que possui uma estrutura de estrelas e meio interestelar em forma de anel, circundando um núcleo vazio. Acredita-se que uma galáxia em anel acontece quando uma galáxia pequena passa pelo núcleo de uma galáxia espiral. Um evento desses pode ter afetado a Galáxia de Andrômeda, uma vez que ela apresenta uma estrutura multi-anel quando observada pela radiação infravermelha.


Objeto de Hoag, um exemplo de uma galáxia em anel.
Galáxia em anel Objeto de Hoag


Lenticulares
Uma galáxia lenticular é uma forma intermediária que possui propriedades tanto de galáxias elípticas quanto de espirais. Elas são categorizadas como tipo S0 na classificação de Hubble e possuem braços espirais mal definidos, com um halo elíptico de estrelas. Galáxias lenticulares barradas são denominadas Sb0 na classificação de Hubble.

NGC 5866, um exemplo de uma galáxia lenticular.
Galáxia lenticular NGC 5866




Galáxias Anãs


Apesar da proeminência das grandes galáxias elípticas e espirais, a maioria das galáxias no universo parecem ser anãs. Elas são relativamente pequenas quando comparadas com outras formações galácticas, tendo cerca de um centésimo do tamanho da Via Láctea e contendo apenas alguns bilhões de estrelas. Galáxias anãs ultra-compactas recentemente descobertas têm apenas 100 parsecs de largura.

Muitas galáxias anãs podem orbitar uma galáxia maior; a Via Láctea tem pelo menos uma dúzia desses satélites, estimando-se que haja de 300 a 500 ainda desconhecidos. Galáxias anãs podem ser classificadas também como elípticas, espirais ou irregulares. Como as pequenas anãs elípticas têm pouca semelhança com as grandes elípticas, elas são frequentemente chamadas galáxias anãs esferoidais.

Um estudo de 27 vizinhas da Via Láctea descobriu que em todas as galáxias anãs, a massa central é de aproximadamente 10 milhões de massas solares, independentemente de se a galáxia possui milhares ou milhões de estrelas. Isto levou à sugestão de que as galáxias são grandemente formadas por matéria escura e que o tamanho mínimo pode indicar uma forma de matéria escura morna, incapaz de coalescência gravitacional numa escala menor.

SagDEG galáxia anã elíptica de Sagittarius




Galáxia anã Leo I


Fonte: Wikipédia


domingo, 14 de setembro de 2014

Meteoros


Meteoros, ou popularmente conhecidos como estrelas cadentes, são rastros luminosos de meteoroides (pequenos pedaços de material sólido que vagam pelo espaço entre os planetas do Sistema Solar) que entram na atmosfera da Terra e queimam com o atrito.

A maior parte dos meteoroides vem dos cometas: eles orbitam o Sol e, quando passam perto dele, o calor faz com que algumas partes se desprendam e continuem circulando pela órbita do cometa, viajando ao redor do Sol.

Quando a Terra cruza essa órbita, ou passa muito perto dela, o planeta pode chocar-se com estes pequenos pedaços. A uma velocidade de até 250 mil km/h, eles entram em contato com os gases da nossa atmosfera, queimam por atrito e produzem aqueles traços luminosos. São as estrelas cadentes ou, usando termos científicos, meteoros.

A maioria deles queima-se completamente entre 90 e 130 quilômetros de altitude. Leva poucos segundos para se desintegrar, e o rastro luminoso dura pouco. Chuvas de meteoros acontecem o tempo inteiro, só que são mais visíveis nas noites escuras - entre as fases minguante e crescente da lua.

Como o movimento da Terra é bem determinado e as órbitas dos cometas são conhecidas, é possível prever chuvas de meteoros com antecedência.

Fonte: noticias.uol.com.br

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Constelações - Órion

A Lenda de Órion

Órion ou Orionte, na mitologia grega, foi um gigante caçador, um dos melhores a serviço de Ártemis. Ele foi colocado por Zeus entre as estrelas na forma da constelação de Órion.

Fonte: Wikipédia



















A Constelação de Órion

Órion ou Orionte, o caçador Órion, é uma constelação do equador celeste. As estrelas que compõem esta constelação podem ter como elemento do seu nome o genitivo "Orionis".

Órion é uma constelação reconhecida em todo o mundo, por incluir estrelas brilhantes e visíveis de ambos os hemisférios.

Nesta constelação também encontra-se uma das raras nebulosas que podem ser vistas a olho nu, a Nebulosa de Órion que é uma região de intensa formação de estrelas.

As constelações vizinhas são Gemini (Gêmeos), Taurus (Touro), Eridanus, Lepus (Lebre) e Monoceros (Unicórnio).
Fonte: Wikipédia




O Cinturão de Órion - Três Marias

Três Marias é o nome popular dado a um asterismo de três estrelas que formam o cinturão da constelação de Órion, o caçador. Outro nome popular para este grupo é Três Reis. As estrelas, facilmente identificáveis no céu pelo brilho e por estarem alinhadas, têm o nome de Mintaka, Alnilan e Alnitaka. A constelação tem a forma de um quadrilátero com as Três Marias no centro.

As estrelas que formam o Cinturão de Órion são facilmente identificadas no céu e são um importante alvo para se localizar diversas estrelas e constelações.
Fonte: Wikipédia




terça-feira, 9 de setembro de 2014

Constelações - Zodíaco



As constelações também representam o zodíaco.

Zodíaco é uma faixa imaginária do firmamento celeste que inclui as órbitas aparentes da Lua e dos planetas Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. As divisões do zodíaco representam constelações na astronomia e signos na astrologia.




O conceito de zodíaco tem interpretações diferenciadas nas astrologias ocidental, chinesa e védica.


Na astrologia ocidental, o Zodíaco é representado como uma circunferência onde estão colocados os planetas da forma como se apresentavam no céu no momento do nascimento do assunto estudado (que pode ser uma pessoa, cidade, país etc.) — o mapa astrológico da pessoa ou evento.

Os 360° da circunferência estão divididos em doze signos zodiacais: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. E cada um é regido por um planeta/astro: Marte, Vênus, Mercúrio, Lua, Sol, Vênus, Plutão, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.

Fonte: Wikipédia


Constelações do Zodíaco



Áries


Touro


Gêmeos



















Câncer



Leão



Virgem



Libra



Escorpião



Sagitário



Capricórnio



Aquário



Peixes